

A autoestima e a autoconfiança são fundamentais para o sucesso pessoal e profissional de todos nós. A forma como nos vemos influencia diretamente como nos apresentamos ao mundo, seja no meio online ou offline. Muitos profissionais perdem oportunidades na carreira devido a baixa autoestima que afeta diretamente a autoconfiança necessária para superar desafios e conquistar novas metas. Neste artigo, explicarei qual é a relação entre autoestima, autoconfiança e desempenho no ambiente corporativo, destacando como esta relação pode moldar o nosso desempenho profissional.
A autoestima baixa pode ser melhorada com uma prática regular de autocuidado – Fonte: Andry Pedroso, Palestrante
O que é baixa autoestima?
As pessoas com baixa autoestima carregam crenças negativas sobre si mesmas. Elas sentem com frequência que não tem capacidade para realizar suas atividades e por muitas vezes desistem dos seus projetos por falta de confiança em si mesmas. Esta baixa autoestima pode se manifestar de alguns formas, como:
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Não gostar de si mesmo(a) e de sua aparência;
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Assumir que as outras pessoas não gostam de si porque é desagradável ou muito diferente deles;
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Comparar a própria aparência e resultados com outras pessoas, mesmo que sejam desconhecidas;
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Apresenta medo do julgamento e insegurança para tomar decisões sem aprovação;
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Pensa que não é digno(a) do amor das outras pessoas.
Acredito que todas as pessoas apresentam momentos de dúvidas sobre quem são e o que conquistaram, afinal, faz parte da maturidade humana e esses sentimentos temporários não são necessariamente descritos como baixa autoestima. A baixa autoestima refere-se a uma negatividade de longo prazo sobre quem você é e como se apresenta ao mundo. Esses sentimentos negativos podem ser persistentes e prejudicarem os resultados pessoais e profissionais. Confira quais são os sinais de baixa autoestima:
10 sinais de baixa autoestima
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Conversas internas autodepreciativas (autocrítica negativa);
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Comparar-se negativamente aos outros;
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Ignorar as próprias conquistas ou não reconhecer que é responsável por elas;
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Culpar-se por circunstâncias além do próprio controle;
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Não aceitar ou acreditar em elogios;
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Evitar desafios ou estabelecimento de metas;
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Pensar que não merece felicidade, amor ou diversão;
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Não lidar bem com críticas e comentários negativos;
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Sentir vergonha e falta de valor;
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Focar demais em características físicas, como peso e estética facial, preocupando-se com os julgamentos de outras pessoas.
A autoestima baixa prejudica a produtividade no trabalho – Fonte da imagem: Pexels
A baixa autoestima muitas vezes tem suas raízes em traumas da infância. No entanto, pode ser tratada e melhorada. Em muitos casos, o autocuidado será suficiente para proporcionar uma visão mais positiva e realista de si mesmo(a), melhorando sua autoconfiança e desempenho, porém, para algumas pessoas, não é tão simples e exige acompanhamento profissional.
Ter sentimentos negativos sobre si mesmo pode levar ao aumento da ansiedade e depressão. Isso pode causar auto-isolamento e a dificuldade em conviver com outras pessoas, inclusive no ambiente corporativo. Em alguns casos muito graves, a baixa autoestima pode aumentar o risco de comportamentos auto-lesivos, como automutilação, abuso de substâncias e suicídio.
Como a autoestima impacta o desempenho profissional?
Quando se trata de desempenho profissional, a baixa autoestima pode apresentar diversas consequências negativas que afetam diretamente a capacidade de um profissional evoluir, comunicar-se com os colegas de trabalho e ter sucesso em sua carreira, como:
1. Autoconfiança reduzida
A baixa autoestima pode minar a confiança de alguém em suas habilidades e competências profissionais. Isso pode resultar em hesitação ao assumir novas responsabilidades, tomar decisões importantes ou se destacar em projetos no local de trabalho.
2. Resiliência diminuída
Profissionais com baixa autoestima tendem a ser menos resilientes diante de desafios e contratempos no ambiente de trabalho. Eles podem se sentir facilmente desencorajados ou sobrecarregados diante de obstáculos, o que pode levar a uma menor capacidade de lidar com o estresse e a pressão profissional.
3. Maior sensibilidade à crítica
Pessoas com baixa autoestima muitas vezes são mais sensíveis à críticas, mesmo que sejam construtivas. Isso pode dificultar a aceitação do feedback e a implementação de melhorias no desempenho profissional. Em vez de usar a crítica como uma oportunidade de crescimento, pessoais com baixa autoestima podem se sentir desvalorizados e incapazes de corresponder às expectativas.
4. Auto sabotagem
A baixa autoestima pode levar à autossabotagem no trabalho. Isso pode se manifestar por meio de procrastinação, falta de iniciativa ou isolamento no ambiente de trabalho. Indivíduos com baixa autoestima podem se submeter a um ciclo de autodestruição, onde suas crenças negativas sobre si mesmos os impedem de alcançar seu pleno potencial profissional.
5. Menor motivação e produtividade
A falta de autoestima pode afetar negativamente a motivação e a produtividade no trabalho. Indivíduos com baixa autoestima podem se sentir desmotivados a buscar metas profissionais ambiciosas ou a se esforçar para melhorar seu desempenho. Isso pode resultar em um trabalho de qualidade inferior e menor eficiência no cumprimento de tarefas e responsabilidades.
Se você se identificou com os sinais de baixa autoestima que compartilhei no artigo, busque compreender quais são as causas desses sentimentos negativos que têm sobre si. Lembre-se que preservar a sua saúde mental é uma das atitudes mais importantes para aumentar sua autoconfiança e otimizar seus resultados pessoais e profissionais.
Quer descobrir como aplicar hábitos capazes de aumentar sua autoestima? Comente neste artigo sobre seu interesse, pois será um prazer trazer um novo conteúdo para lhe ajudar a conquistar sua melhor versão.
Sou Andryely Pedroso (Andry), Eleita a 1ª Nutricionista LinkedIn Top Voice do Brasil, Palestrante de Alta Performance, Mentora de marketing para nutricionistas, Apresentadora na BAND TV, Colunista na Revista Simple Business, Embaixadora e Influenciadora Digital de marcas, Mestre em Saúde da Comunicação Humana e Autora dos livros 365 Ideias para Nutricionistas e Personal Branding para Profissionais da Saúde.